segunda-feira, 12 de março de 2012

Eterno Adélio


   Pai, avô, tio, Seu Adélio, até mesmo Seu Carvalho... São tantas as formas de chamar carinhosamente está pessoa que muito nos ensinou e acrescentou ao longo dos seus 83 anos de vida, acompanhado de muita experiência e sabedoria. Sempre esteve em busca do melhor para sua família superando todos os obstáculos, pois o desconhecido não lhe intimidava.
    Foi, e nos deixastes a curiosa saudade acompanhada de inúmeras recordações. Guardamos em nossa memória suas ilimitadas histórias contadas, suas risadas contagiantes, suas conquistas heróicas, enfim, toda sua trajetória que com certeza és um exemplo de vida.
   Podemos, muitas vezes, não ter transparecido o suficiente, através de palavras, a real importância que o senhor tinha em nossas vidas.  Entretanto, foi através de nossas mais singelas atitudes que tentávamos demonstrar todo nosso amor por você.
     Infelizmente, a vida é um ciclo e não temos como evitar que ele se complete. Podemos sofrer e chorar, mas o fim é certo. Quando isso acontece e as palavras já não fazem mais sentido, passamos a amar em silêncio e desejar em pensamentos. Porém, o tempo é nosso remédio e nele encontramos nosso consolo. Agora, continuamos a idolatrar eternamente nosso amado Adélio. 
     Como diria Fernando Pessoa “tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração”, e assim deixamos nosso mais singelos agradecimentos por tudo que nos proporcionastes. Descanse em paz!

Vô sempre te amarei, com carinho, sua neta Giuliane!

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