sexta-feira, 22 de julho de 2011

Chimarrão

Hoje, ao abrir a janela do meu quarto procurei pelo o gramado, entretanto avistei uma extensa área branca que fora congelada pela baixa temperatura da estação. Não demorei a sentir o frio tomando conta do meu corpo, contudo insisti em permanecer ali e observar o gelo ser absorvido pelo calor daquele maravilhoso sol. Em seguida, fui preparar um chimarrão e lembrei-me que nessa mesma época, no ano anterior em 2010, eu estava em Porto Seguro aproveitando o Nordeste. E em um dos meus passeios turísticos, enquanto saboreava um mate quente fui abordada por uma baiana que me perguntou se o chimarrão era uma droga, contive minha surpresa e a expliquei que essa curiosa bebida fazia parte da tradição Gaúcha. Estive pensando e, se pararmos para analisar o chimarrão pode até ser uma droga, mas não pela erva que utilizamos e sim pelo fato dele ser “viciante”. Pois não mateamos para matar ou diminuir a sede, mas sim pelo prazer que ele nos proporciona. A cultura do chimarrão passa de geração para geração, de pai para filho, sem nunca fraquejar. E é por meio desta, dentre tantas outras tradições que mostramos ao mundo o orgulho que sentimos da nossa amada terra, o Rio Grande do Sul.

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