segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Onze minutos

Comecei a ler o livro "Onze minutos" do Paulo Coelho. Uma leitura agradável com uma história envolvente, fazendo com que você devore página por página, não desejando parar. O enredo se desenrola a partir de uma menina nordestina que não conhece nada da vida, mas que sonha alto. Ao se aventurar pela Europa se transforma em uma prostituta, deixando de lado a felicidade e focando apenas em conseguir dinheiro vendendo seu corpo para poder voltar a sua terra e dar uma fazenda para sua família. Porém, em uma de suas tardes livres um pintor a aborda, pedindo para pinta-la, segundo ele a moça tem uma luz. Sem entender ela começa a se questionar sobre qual luz que ele poderia ter se referido, afinal ela é uma prostituta. Após a pintura ele explicou que no olhar dela existe uma luz muito forte, deixando-a confusa. 
Bom, onde eu quero chegar é que após a conversa a moça percebeu o quão infeliz ela era por não conseguir se compreender e tão pouco se apaixonar, desfrutando apenas do seu dinheiro que ganhara prostituindo-se. Foi inevitável imaginar quantas pessoas existem como ela, que deixam a felicidade escapar entre as mãos. Sempre fui contra a aqueles que vivem sua vida para o trabalho, deixando pequenos momentos para trás. Um exemplo disso são aqueles pais que são obrigados a trabalhar o dia todo e ao chegar em casa não podem desfrutar da companhia de seu filho pois está tarde e provavelmente o pequeno estará dormindo. Então lhes pergunto, até que ponto vale a pena nos escravizarmos no trabalho? 
A vida passa rápido e os momentos jamais voltarão, por isso devemos usufruir ao máximo o que temos. Uma vida sem felicidade não pode ser considerada vida, pois a vida é feita de momentos para que possamos compartilhar com pessoas na qual gostamos e nos fazem bem.




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